Gabrielle Fallopio viveu apenas 39 anos, mas foi capaz de dar partida a uma revolução que ainda reflete nos dias atuais: o preservativo masculino. Em suma, a camisinha se trata de um dispositivo feito de polipropileno, que se assemelha a uma pequena luva, que tem o papel contraceptivo, principalmente.
Apesar do produto não ser aceito pela Igreja Católica Romana — com o argumento de que para se prevenir contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), bastaria um comportamento maduro, isto é, contrário a promiscuidade, livre e banalizado —, o preservativo masculino é mais utilizado em todo o mundo, seja por proteger o indivíduo contra a Síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA/AIDS) ou por ser de fácil aquisição.
É necessário, portanto, que os pais ensinem aos seus filhos a maneira correta de utilizar o preservativo. A educação sexual realizada em casa é essencial, principalmente se executada de maneira correta. Deve-se criar, desde os primeiros anos, um âmbito familiar que seja livre para discussões e, sobretudo, que permita que o filho sane suas dúvidas com as pessoas mais próximas de sua vida.
Requer-se seguir algumas regras para a utilização correta da camisinha masculina. São elas:
- O preservativo deve ser colocado enquanto o pênis estiver ereto. A embalagem deve ser aberta cuidadosamente, para que se danifique o produto — é importante, também, verificar se a camisinha não está vencida (tal informação normalmente está presente na embalagem do produto) e se a embalagem está selada;
- Para se evitar o rompimento do preservativo, é necessário impedir a entrada de ar. Para isso pressione a ponta da camisinha enquanto a mesma é desenrolada sobre o pênis;
- É importante frisar que o preservativo não deve ficar “largo” no pênis;
- Ao término da relação sexual, a camisinha deve ser retirada com o pênis ainda ereto e, logo em seguida, deve-se dar um dó na abertura da camisinha. Jogue o produto no lixo. É importante frisar que a camisinha não deve ser utilizada duas vezes.
No Brasil, há o fornecimento gratuito de preservativos nos postos de saúdes públicos.
Por Carlos Gabriel
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